Onde as ruas ainda guardam encantos, em lança.
História em cada esquina, sussurros de outro tempo,
Um bairro que guarda em si, um puro encantamento.
Igreja velha que ao céu, seus sinos ainda eleva,
Convida a todos que passem, a uma pausa, uma trégua.
Ecos de festas juninas, balões no ar a bailar,
A música folclórica, faz o coração saltar.
Casarões antigos, de janelas abertas,
Contam histórias de amores, em suas portas desertas.
O tempo parece parar, na Freguesia do Ó,
Onde a tradição e o presente, em harmonia estão.
Os sábios plátanos observam, com graça e com fé,
As crianças que brincam, com a vida que se refaz.
E na feira livre, o cheiro é um convite sem igual,
Frutas, flores e cores, um espetáculo visual.
À noite, a lua cheia ilumina a vila,
E o forró na praça, a todos maravilha.
Freguesia do Ó, com seu charme singular,
Um pedacinho de São Paulo que ensina a amar.
Em cada esquina um verso, em cada olhar uma poesia,
O bairro respira arte, em plena luz do dia.
Freguesia do Ó, de festa e tradição,
Guarda em cada rua, um pedaço do coração.
Rosas e mocidade em o desfile colorido transmitido.
O metrô transportará o povo, vinda da franja da zona noroeste.
Festas no largo da matriz encantam todos num ritmo de saudade; Linda Freguesia.
Poesia de: Robson Cerqueira
@robsonspcerqueira
