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terça-feira, dezembro 16, 2008
Linha 6 do metrô com bifurcação Brasilândia/Cachoeirinha..
Engenheiros do metrô nada acrescentam ao já conhecido
Reunião realizada na noite de terça-feira, 9/dez.08, pelo Fórum Pró-Metro da Obra Assistencial da Freguesia do Ó, coordenada por João Mota, ocorrida no salão da Igreja de Santa Cruz de Itaberaba, reuniu cerca de 70 pessoas, que foram ouvir representantes da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô, mas estes não trouxeram qualquer novidade além daquilo que foi anunciado pelo governador José Serra. A reunião foi sendo esvaziada à medida que se frustravam as expectativas, pois o público queria saber, sim, aonde a linha do metrô iria passar, aonde seriam as estações e os pátios - e isto eles não sabiam. Um dos participantes, o polêmico comerciante Donato Gregório, disse que se sentia “um laranja” na reunião – em referência à denominação de Linha Laranja para a Freguesia do Ó – pois pelas frustrantes informações, daria para entender que a linha era só um factóide. Dois representantes da associação se perderam logo de cara, pois não souberam ligar um aparelho Data-Show (?) e depois, por ser uma entidade de classe e sindicalista. E mais, por querer se auto-creditar mérito pela antecipação do projeto da linha do metrô-FÓ, sendo que, sabe-se, isto só aconteceu porque prefeito Gilberto Kassab colocou dinheiro da Prefeitura no projeto e porque o governador José Serra é candidato a presidente da República e sabe que a região de fundo (Brasilândia e Cachoeirinha) deram vitória ao PT e que precisa reverter essa situação – daí a extensão, no projeto, da linha em Y para Brasilândia e Cachoeirinha, com quatro quilômetros cada. Enfi m, apesar do mérito, da luta, e do empenho, o Fórum Pró-Metrô, que manteve reuniões sobre o assunto nos últimos 4 anos, parecer que quis sair na frente desta vez frustrou um pouco as expectativas, embora tenha esclarecido questões para quem não sabia nada do anunciado pelo governador. Agora, discutir o nome das estações, e querer impor o nome de Manuel Preto a uma delas é pôr o carro diante dos bois, afinal o bandeirante nunca foi homenageado antes, exatamente porque foi, antes de fundador da Freguesia do Ó, um bandeirante controvertido, um dos mais cruéis e senhor de escravos (de índios e negros), impiedoso, segundo o historiador Máximo Barro, chegou a trazer escravos índios acorrentados pelos lábio das Missões (no Sul) para a Freguesia do Ó, e seus castigos aos negros fugidios eram cruéis ao extremo. É essa a imagem que a Freguesia do Ó quer passar para São Paulo?