Vendeu a casa da Cohab no final do ano passado, tendo atualmente apenas a
casa de praia e um automóvel. Diz que mora de aluguel num apartamento em
Coqueiros, bairro nobre da capital catarinense, com a filha e o genro.
Ligadona ao Lula
A paulistana, Ideli tem 54 anos e fez carreira política em Santa Catarina.
Foi para lá no início da década de 80, a mando de Luiz Inácio Lula da
Silva, que determinou que ela e o então marido, Eurides Mescoloto - do qual
se separou -, fossem para Joinville organizar o PT.
Quando aportou na cidade, o casal foi socorrido pelo então prefeito Luiz
Henrique (PMDB), hoje governador. Ideli ganhou o cargo de auxiliar de
educação.
Depois ascendeu à professora, virou sindicalista, fundou o PT e a CUT,
elegeu-se deputada estadual em 94 e 98, e chegou ao Senado em 2002 com 1
milhão de votos.
Fama de antipatia
A senadora petista, uma das mais radicais defensoras do governo, tem fama
de antipática no senado.
Ideli conquistou o ódio dos funcionários do Senado ao pedir a demissão do
chefe de vigilância, Adriano Gomes.
Tudo porque câmeras espalhadas pelos corredores teriam gravado imagens de
seu chefe de gabinete comprando uísque contrabandeado por uma quadrilha
presa pela Polícia Federal.
Ideli pediu a cabeça do chefe da vigilância, e caiu na desgraça do funcionalismo do senado..