Como em toda crise econômica existe uma saída, então os brasileiros acostumados a enfrentar este ciclo critico de toda vida, agora tem mais uma oportunidade de se reagir com criatividade e sabor. Afinal é preciso alimentar o corpo para que o cérebro produza criatividade e trabalho para o progresso da nação.
Nem sempre essa criatividade na crise dá certo no mercado alimentício/gastronômico. As vezes o brasileiro pauta seu comércio pelo entusiasmos e moda. Digo com certeza que o fizeram com as chamadas “paleterias” mexicanas, foi algo inacreditável jogaram dinheiro ao “gelo” digo isso pois o picolezão do México não teve assim um grande entusiasmo por essa terra brasileira. O empreendedor que investiu seu rico dinheiro nesse comércio teve uma resposta rápida de desprestígio e consequentemente seu fechamento.
Quando for pensar em abrir um comércio seja ele qual for, o mais importante é a pesquisa de mercado no local onde vai ser instalado. Pois as oportunidades existem, mas é preciso ter um mínimo de atenção naquilo que é seu futuro e seu sustento.
Na área de gastronomia é importante mudar para se adaptar as oportunidade e preenchimento de seu comércio. Assim foi com a padaria, que se transformou em restaurante e mini mercado. Não era possível viver apenas de vender pão, cigarro e café. No mundo moderno as oportunidades de mudança e oferecimento de mais serviços que complemente e traga outros consumidores ao seu comércio.
Mesmo no seguimento de gastronomia o mais sedutor e charmoso “fast food” com suas lojas sempre com o mesmo padrão teve que se adaptar. Não propriamente em seu ambiente, mas no acompanhamento de outros comércios; é o caso das praças de alimentação nos shoppings. A concorrência naquele local é saudável para diversificar o consumidor, numa mesma família nem todos querem comer o mesmo lanche, querem experimentar outros pratos de outras lojas instaladas na praça de alimentação.
O poder das redes de fast food está nos dias de hoje abertamente sendo testado. Visto que a crise e o fator de conhecimento de como se faz os famosos hambúrgeres, trouxe uma competição saudável ao hambúrguer industrializados das redes de fast food. A competição começou com os food truck em espaços de eventos, depois passou as esquinas e finalmente as lojas físicas. Hoje é possível afirmar que as quintas-feiras são os dias para o hambúrguer.
Com a crise da pandemia o setor que mais cresceu foi de alimentação. Enquanto o povo ficou em casa, os empreendedores foram as oportunidades de abrir sua própria hamburgueria e assim criar um ambiente de trabalho e que também empregasse muitas pessoas. Obedecendo um ar estético bem moderno, as lojas com espaços ao ar livre para não ter aglomeração, ou apenas para entregas, estão consolidando um lugar que antes era dominado por redes de fast food estrangeiras ou até mesmo com redes de capital nacional. Devo dizer que a competição de sabor e beleza artesanal do hambúrguer desses novos empreendedores está dando bons resultados. Uma pequena hamburgueria que abriu em pouco tempo menos de três meses só no dia do Hambúrguer atendeu 100 pedidos confirmados no delivery, no balcão ou salão. Isso só um pequeno exemplo, agora imaginem quantas lojas atenderam a tantos pedidos no dia do hambúrguer ganhando novos consumidores e consequentemente novos clientes. Para aproximar ainda mais seus lanches a nova clientela, as hambúrguerias tem nos seus cardápios nomes de cidades, de pessoal da música, do futebol, e das próprias localidades perto onde está instalado a loja.
E como tudo que é bom, tem seus pecados, as hambúrguerias não abrem de segunda-feira dia do descanso semanal. Enquanto as grande redes de fast food abrem.